O ator português Carloto Cotta foi esta segunda-feira absolvido pelo Tribunal de Sintra dos nove crimes pelos quais estava acusado pelo Ministério Público, entre eles violação, sequestro agravado, importunação sexual e ofensas à integridade física.
Segundo o tribunal, nenhuma das acusações foi provada durante o julgamento, iniciado no início de outubro. A decisão sublinha ainda que as declarações da alegada vítima mudaram de versão ao longo do processo, o que contribuiu para a absolvição.
Em declarações à Lusa, o advogado de Cotta, Rui Patrício, expressou satisfação com a sentença, destacando “a fundamentação inequívoca” apresentada pelo tribunal, que, segundo o defensor, “não deixou dúvidas sobre as razões da decisão”.
A acusação, apresentada no início do ano, alegava que os factos teriam ocorrido em 2023, após o ator ter privado a mulher da liberdade durante várias horas e a ter forçado a um ato sexual não consentido. A suposta vítima terá fugido pela janela em busca de ajuda, apresentando pequenas lesões.
O julgamento decorreu à porta fechada e, na fase das alegações finais, o próprio Ministério Público acabou por pedir a absolvição do ator, invertendo a posição inicial.
Carloto Cotta, de 40 anos, tem uma carreira consolidada no cinema e televisão, tendo participado em filmes como Diamantino, Banzo e Arena, além de novelas como Laços de Sangue e séries como Casa Abrigo.
🔍 Curiosidade
Julgamentos em que o Ministério Público acaba por pedir absolvição na reta final são raros, representando um sinal de que a prova reunida em tribunal pode contrariar a acusação inicial.
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