Júlio Rendeiro, uma das maiores referências do hóquei em patins português e figura histórica do Sporting Clube de Portugal, morreu esta quarta-feira aos 83 anos, deixando de luto a modalidade e todos os que acompanharam a sua carreira.
Nascido no Porto em 1942, começou no Infante de Sagres antes de chegar ao Sporting em 1971, onde se tornou peça-chave da lendária Equipa Maravilha. Com os leões conquistou três campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal e a histórica Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1977, a primeira de sempre para Portugal.
Pela Seleção Nacional somou 152 internacionalizações e marcou 112 golos, sendo duas vezes campeão do Mundo e cinco vezes campeão da Europa. Em 1982 voltou a conquistar um título mundial, desta vez como selecionador.
Além da carreira como atleta e treinador, desempenhou vários cargos dirigentes no Sporting, incluindo vice-presidente da Direção e vogal do Conselho Fiscal. Foi distinguido com o Prémio Stromp em 1976 e tornou-se Sócio de Mérito do clube.
O Sporting lamentou a sua morte, deixando condolências à família e destacando os muitos anos de dedicação ao clube. Também a Federação de Patinagem de Portugal homenageou Rendeiro como uma das figuras mais marcantes da história do hóquei em patins nacional.
