«Pelo Sporting, até jogava de graça», garante Miguel Campos
Miguel Campos, defesa do Oleksandriya da Ucrânia, confessou que o sonho de jogar pelo Sporting continua vivo. Em entrevista, o jogador admitiu que, se dependesse apenas da sua vontade, vestiria a camisola leonina “nem que fosse de graça”.
Atualmente na sua terceira época no campeonato ucraniano, o português segue atento à Liga portuguesa e mantém ligação emocional ao Sporting. Apesar de reconhecer que pretende continuar no estrangeiro — onde se sente mais valorizado e financeiramente estável — Miguel não esconde o desejo de, um dia, jogar em Alvalade.
O defesa recordou ainda o momento marcante da época passada: um improvável hat trick frente ao Karpaty. “Comecei-me a rir no final do jogo, nem acreditava. Pedi logo a bola. Vai ficar para sempre”, disse.
Sobre a atual temporada, admite que a realidade é diferente: “O ano passado via-me a chegar a um grande clube. Agora estamos a lutar para não descer, o que complica as coisas. O sonho mantém-se, mas sei que é mais difícil”.
O português comentou também a luta pelo tricampeonato leonino: “Acredito no Sporting, mas o FC Porto está muito forte. Se ganhámos ao Marselha, podemos ganhar ao FC Porto. O Rui Borges ainda está a encaixar a equipa no novo sistema, mas é um processo”.
Miguel Campos descreveu ainda o que foi jogar competições europeias pela primeira vez frente ao Partizan, na Liga Conferência: um momento de orgulho que espera repetir, mesmo que num continente diferente. “Talvez nas competições asiáticas…”, afirmou.
Antes de chegar à Ucrânia, jogou no Rude, da Croácia, onde foi treinado pela lenda Robert Prosinecki. “Ele adorava joguinhos com posse, mas interpretou mal: a nossa equipa não tinha qualidade para isso. No início resultou, mas depois perdeu-se a fé na ideia”.
