A Grandeza Póstuma: Por Que Só Reconhecemos o Valor Depois da Partida? 💔
A recente e chocante partida de Diogo Jota tem sido um lembrete contundente de uma verdade universal e, muitas vezes, dolorosa: a tendência humana de só reconhecer a verdadeira magnitude de alguém após a sua ausência. O mundo parou para prestar atenção, e as redes sociais foram um espelho gritante desse fenómeno.
Em apenas dois dias, a conta de Diogo Jota, que contava com 2 milhões de seguidores, disparou para um impressionante recorde de 5 milhões.
Um aumento de 3 milhões de seguidores em tão pouco tempo é um testemunho da onda de consternação, admiração e, para muitos, arrependimento que varreu o globo.
Mas por que será que precisamos da partida para ver a luz que alguém irradiava?
O Vazio que Revela a Plenitude
Quando uma pessoa está presente, as suas contribuições, o seu impacto, a sua essência, muitas vezes são tomados como garantidos.
Estamos imersos nas nossas próprias rotinas, preocupações e expectativas, e a familiaridade pode, paradoxalmente, cegar-nos para a singularidade do outro.
É como o ar que respiramos: só notamos a sua importância vital quando nos falta.
A partida de Diogo Jota gerou um vazio imediato. Esse vazio, porém, não é meramente uma ausência; é um catalisador para a reflexão profunda.
De repente, as memórias vêm à tona, as conquistas são reavaliadas, o impacto das suas ações e da sua personalidade torna-se cristalino.
É nesse momento que a sua grandeza, antes talvez subestimada ou simplesmente não plenamente percebida, explode em consciência coletiva.