Na jornada anterior, Prestianni viu o cartão vermelho após um carrinho sobre um jogador do Sporting. Embora o pé tenha ficado preso no momento do contacto, a decisão acabou por ser aceite como correcta. Ficou igualmente sublinhado que este tipo de entrada seria punida com expulsão nas partidas seguintes.
A confirmação não tardou. Já no jogo do Sporting, com o marcador ainda a zeros, Ricardo Mangas – que pouco antes havia simulado uma grande penalidade – protagonizou uma entrada praticamente igual à de Prestianni. Contudo, o desfecho foi bem diferente: apenas cartão amarelo. As imagens televisivas mostradas pela Sport TV não ajudaram à análise, uma vez que o lance foi repetido apenas uma vez e sem ângulos que revelassem a real perigosidade da ação. O Sporting venceria por 6-0, resultado que poderia ter assumido outra dimensão caso Mangas tivesse sido expulso.
No encontro entre Moreirense e Benfica, surgiu um terceiro lance semelhante, desta vez envolvendo Leandro Barreiro. José Mourinho comentou a jogada, mas optou por não compará-la diretamente com os casos anteriores, apesar de essa ligação ser relevante no debate sobre critérios de arbitragem.
Sobre o estado físico do médio, o treinador explicou:
«A equipa ganha estabilidade com o Barreiro naquela posição. Teve de sair por lesão, mas aguentou até ao intervalo para evitar gastar uma substituição. A situação é delicada, vi o lance à minha frente e temi que fosse grave. Foi suficientemente importante para impedir que continuasse. O doutor avisou que a zona começaria a inchar e que seria impossível regressar ao jogo. Para o próximo encontro? Provavelmente em Faro não, mas no fim de semana acredito que sim. Não parece nada de extraordinário.»
A conclusão é simples: além de um penálti por assinalar, registaram-se três lances quase idênticos, todos com impacto direto nas respetivas partidas. Apenas um foi punido com cartão vermelho.
E, mais uma vez, não é difícil identificar o clube prejudicado: o Benfica.








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