Mário Branco, diretor geral do Benfica, foi suspenso preventivamente por 20 dias na sequência dos protestos intensos dirigidos à equipa de arbitragem após o encontro frente ao Casa Pia. A decisão foi tomada pelo Conselho de Disciplina, que avançou também com um processo disciplinar ao dirigente.
O responsável encarnado entrou no relvado no final do jogo para confrontar o árbitro Gustavo Correia, tendo proferido insultos e ameaças. Apesar de ver o cartão vermelho, continuou a perseguir a equipa de arbitragem até à zona dos balneários, comportamento que agravou a situação disciplinar.
No processo que agora decorre, Mário Branco poderá responder por ofensas à honra, reputação e por ameaças, infrações que, segundo os regulamentos aplicáveis aos dirigentes desportivos, podem resultar em suspensões que variam entre um mês e dois anos, além de multas significativas.
O Benfica também foi multado por diversos incidentes: presença não autorizada no relvado, acompanhamento dos árbitros até ao túnel e comportamentos incorretos do público. No total, as multas ultrapassam os cinco mil euros, somando-se ainda penalizações adicionais a membros do staff.
O caso segue agora para a Comissão de Instrutores, que irá analisar os factos e determinar a punição final. A expectativa é que o dirigente enfrente sanções mais severas devido à gravidade dos comportamentos relatados.
