Lucas Ordóñez, uma das figuras mais marcantes da equipa de hóquei em patins do Benfica, prepara-se para encerrar o seu ciclo na Luz após oito temporadas consecutivas. O avançado argentino, de 37 anos, termina contrato no final da época 2025/26 e, ao que tudo indica, não haverá nova renovação.
Ainda com a temporada a meio, as águias já estão a definir o plantel para o próximo ano, e o nome de Ordóñez não deverá constar. O jogador tinha prolongado a ligação por mais um ano no início da época atual, mas este deverá ser o seu último capítulo de águia ao peito.
Chegado ao clube em 2018/19, vindo do Barcelona, Ordóñez transformou-se num dos jogadores mais influentes do grupo. Os números demonstram a sua importância: soma 297 golos em 304 jogos, além de conquistar um campeonato, duas Supertaças e três Elite Cups.
Depois da saída de Carlos Nicolía na época passada, tudo indica que será agora Lucas Ordóñez a deixar o plantel, numa estratégia clara de renovação da frente de ataque. Para essa renovação, o Benfica aposta fortemente em Viti, jovem avançado de 19 anos que já leva quatro golos em nove jogos esta temporada e deverá ser recompensado com um contrato de longa duração.
Apesar da transição ofensiva assentar na juventude, a defesa e a baliza deverão manter a experiência. Pedro Henriques e Diogo Rafael, ambos de 35 anos e também em fim de contrato, deverão ser convidados a renovar. O guarda-redes tem dividido a titularidade com Conti Acevedo, enquanto Diogo Rafael prepara-se para entrar na sua 18.ª temporada de águia ao peito.
Com a provável saída de Ordóñez e a aposta em Viti, não são esperadas grandes mexidas no plantel de 2026/27, salvo uma oportunidade excecional de mercado. Esta reorganização ocorre já sob a nova direção das modalidades, agora liderada por Tomás Barroso após a reeleição de Rui Costa para a presidência.







