Muitos especialistas em tecnologia e mÃdia têm debatido isso com força nos últimos meses. A questão vem principalmente do avanço acelerado das IAs generativas como o próprio Google Gemini, ChatGPT, Perplexity AI, entre outros.
Por que dizem que o Google (e IA em geral) pode "destruir" a internet?
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Menos visitas a sites:
O novo recurso "AI Overviews" do Google já responde à s perguntas no próprio buscador, sem precisar que o usuário clique nos sites de origem. Isso pode reduzir drasticamente o tráfego de blogs, portais de notÃcias, wikis e fóruns — afetando quem vive de anúncios, vendas ou conteúdo. -
Menos diversidade de informação:
Se tudo vira um resumo automático feito por IA, a chance de o usuário ver opiniões diferentes, perspectivas locais ou detalhes únicos diminui. A internet pode ficar “pasteurizada”. -
Crise de criadores de conteúdo:
Sites, jornalistas, blogueiros e youtubers podem perder a motivação (e a renda) para criar conteúdo original se o Google e outras IAs "resumem tudo" e não enviam mais tráfego direto. -
Mais desinformação:
As IAs ainda cometem erros ou inventam coisas ("alucinam"). O risco é o usuário confiar em respostas erradas achando que são verdades absolutas.
Mas há também quem discorde:
✔️ O Google pode ser forçado a pagar fontes (como já acontece na UE).
✔️ Sites que oferecem algo único (vÃdeos exclusivos, comunidades, produtos) podem até crescer.
✔️ A internet sempre se adaptou (como foi na era dos blogs, redes sociais, mobile).
Em resumo:
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Sim, há risco real de prejudicar sites e criadores pequenos.
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Mas a “morte” total da internet aberta ainda parece improvável.
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O que está certo: a forma de consumir informação online vai mudar muito nos próximos anos.