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Génio da física mata ex-colega por ódio alimentado durante décadas

 

As autoridades norte-americanas identificaram Cláudio Valente, de 48 anos, como o principal suspeito do homicídio do físico português Nuno Loureiro, seu antigo colega no Instituto Superior Técnico (IST). O crime ocorreu nos Estados Unidos, dias depois de um ataque a tiro na Universidade de Brown, no edifício de Física.

Natural do Entroncamento, Cláudio Valente destacou-se academicamente na juventude e frequentou o IST entre 1995 e 2000, no curso de Engenharia Física Tecnológica. Emigrou para os EUA com o objectivo de prosseguir estudos, mas o seu percurso académico e profissional acabou por não corresponder às expectativas, afastando-se da família e vivendo de forma isolada.

Pelo contrário, Nuno Loureiro construiu uma carreira científica de grande prestígio internacional, tornando-se uma referência na investigação da fusão nuclear como fonte de energia limpa, com reconhecimento crescente na comunidade científica.

A investigação indica que o suspeito se deslocou à Universidade de Brown numa data escolhida por coincidir com o período de exames, antes de se dirigir à residência de Nuno Loureiro, onde o cientista viria a morrer após ser transportado para o hospital.

O FBI estabeleceu a ligação entre os vários episódios através de imagens de videovigilância e do rastreamento de um veículo alugado. O Instituto Superior Técnico confirmou que ambos frequentaram o mesmo curso e período lectivo, acrescentando ter sido contactado pelas autoridades norte-americanas.

Motivo do assassinato: segundo os investigadores, o crime foi motivado por anos de ressentimento, inveja e frustração pessoal de Cláudio Valente, que nunca conseguiu aceitar o sucesso académico e científico alcançado por Nuno Loureiro, transformando o sentimento de fracasso próprio em ódio dirigido ao antigo colega.

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