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Comoção marca morte de catarinense e mobiliza pedidos por justiça

 

A morte de Jéssica Stapazzolo Custódio de Lima, de 33 anos, natural de Içara (SC), gerou grande comoção entre brasileiros e italianos. A jovem, que vivia em Castelnuovo del Garda, na região de Verona, foi encontrada morta com múltiplas facadas no apartamento em que morava. O principal suspeito é o companheiro dela, Douglas Reis Pedroso, também brasileiro, de 41 anos, que está preso após confessar parcialmente o crime.

A tragédia abalou a comunidade local e provocou manifestações de solidariedade nas redes sociais e nas ruas da cidade italiana.

Crime e investigação

De acordo com informações da imprensa local, o crime ocorreu entre a noite de 27 e a madrugada de 28 de outubro. Douglas teria ligado para a polícia após a morte e ameaçado tirar a própria vida. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram o corpo de Jéssica já sem vida, com múltiplas perfurações. As autoridades italianas iniciaram imediatamente as investigações, e o suspeito acabou confessando parte dos acontecimentos, sendo levado sob custódia.

Vítima era conhecida e querida

Jéssica era descrita por amigos como uma mulher simpática, determinada e sonhadora. Mãe de uma menina, ela vivia na Itália havia vários anos. Pessoas próximas relataram que o relacionamento com Douglas era conturbado, com discussões e episódios de agressividade. Em alguns momentos, chegou a procurar as autoridades italianas, mas acabava voltando para o companheiro. A tragédia reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de mulheres brasileiras que vivem fora do país.

Comoção e apoio à família

A catarinense possuía dupla nacionalidade e mantinha contato constante com familiares no Brasil. Diversas comunidades brasileiras na Itália se mobilizaram em campanhas de apoio à família. O Consulado-Geral do Brasil em Milão informou que acompanha o caso e presta assistência nos trâmites de repatriação, se necessário.

Na quinta-feira (30), a prefeitura de Castelnuovo del Garda organizou uma vigília em homenagem à brasileira. Centenas de pessoas participaram levando flores, velas e mensagens de carinho. O ato foi marcado por silêncio, emoção e pedidos de justiça.

Mobilização nas redes e luta por justiça

A morte de Jéssica repercutiu amplamente nas redes sociais. Amigos e parentes publicaram mensagens de luto e indignação, reforçando o apelo por medidas eficazes de proteção a mulheres vítimas de violência. “Ela só queria viver em paz e dar uma vida melhor para a filha”, escreveu uma amiga. Outro comentário dizia: “Nenhuma mulher deveria morrer nas mãos de quem diz amar”.

Situação do suspeito

Douglas Reis Pedroso segue preso em Verona e responde por homicídio doloso qualificado, com agravantes de violência doméstica e motivo fútil. As autoridades italianas afirmam possuir provas consistentes contra o suspeito.

Legado e reflexão

A morte de Jéssica Stapazzolo Custódio de Lima deixa um alerta sobre a violência de género e a necessidade de reforçar a proteção a mulheres em situações de vulnerabilidade. A memória de Jéssica agora inspira ações de solidariedade e campanhas por mais justiça e mudança.

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