Inspeção-Geral da Educação e Ciência detetou acumulação de funções e remunerações na FCT-Nova
Uma auditoria da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) concluiu que 29 professores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-Nova), entre eles a ex-ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o seu marido, Rodrigo Martins, terão recebido quantias indevidas durante o regime de exclusividade.
A informação foi avançada pelo jornal Nascer do Sol, que acrescenta que a investigação indicou que os docentes acumularam funções e remunerações provenientes de entidades associadas à faculdade, o que constitui uma violação das regras do regime de dedicação exclusiva.
O regime de exclusividade proíbe o exercício de qualquer outra atividade remunerada e, em caso de incumprimento, obriga à devolução dos montantes recebidos.
Elvira Fortunato, citada pela mesma fonte, confirmou ter sido informada das conclusões da auditoria, mostrando-se, no entanto, surpreendida com os resultados.
O diretor da FCT-Nova, José Júlio Alferes, já pediu um parecer jurídico sobre o caso.







