Proposta do Galatasaray por Diogo Costa sem a mÃnima hipótese de sucesso — e a resposta foi instantânea
Quando o mercado de transferências aquece, surgem sempre tentativas ousadas — mas nem todas chegam a ser mesmo dignas de nota. Nos corredores do Dragão correu a notÃcia que deixou muitos de boca aberta: o Galatasaray terá formalizado uma oferta de 20 milhões de euros por Diogo Costa. A reação do FC Porto? Um não seco e sem hesitações — e com razão.
Um recado claro: Diogo Costa não está à venda por trocos
Diogo Costa não é um guarda-redes qualquer. Capitão no clube, prestes a atingir a marca das 200 partidas pelo FC Porto e peça central na reestruturação do plantel para esta época, o guardião é tratado como pilar — blindado, recorde-se, por uma cláusula de rescisão cifrada em 75 milhões de euros (valor que torna qualquer oferta de 20 M€ meramente simbólica). Esta diferença entre proposta e valorização do jogador explica por si só a recusa imediata dos dragões.
Por que a oferta foi risÃvel — e humilhante para quem a fez
Há nÃveis de propostas: a tentativa de sondagem, a proposta séria e depois… isto. Uma oferta de 20 M€ para um guarda-redes na plenitude e com estatuto de capitão é, na prática, um sinal de desrespeito desportivo e financeiro. O FC Porto não só tem margem para exigir muito mais como também tem motivos desportivos para recusar: Costa é central ao projeto — um lÃder dentro e fora de campo.
Além do valor, há a mensagem enviada ao mercado: clube que lança propostas tão aquém do exigido arrisca perder credibilidade e enfraquecer as próprias negociações futuras. Para o Galatasaray, se a intenção era visar uma troca rápida com retorno de prestÃgio, a jogada saiu ao contrário — e a imprensa apontou logo a insuficiência da oferta.
O lado humano: um capitão protegido e um balneário unido
Nos corredores do Dragão, o ambiente é de protecção total ao jogador. Diogo Costa cresceu no clube, conquistou a titularidade e tornou-se uma referência natural. Perder o seu capitão, num processo apressado e por uma quantia distante da realidade, seria um golpe anÃmico no balneário — e a direção parece não estar disposta a dar esse passo.
Fontes internas descrevem que os responsáveis do clube nem sequer entraram em longas conversações: a proposta foi analisada, considerada irrelevante e arquivada. É uma mensagem clara a qualquer interessado: se querem Costa, vão ter de aparecer com uma oferta que faça jus ao estatuto.
E agora o que pode acontecer?
As hipóteses que se abrem agora são três (e nenhuma favorável a quem fez a oferta inicial):
1- Galatasaray volta à carga com proposta séria — se quiserem competir, terão de subir muito a fasquia.
2- Outro clube, com mais músculo, aparece — e aà começa a verdadeira negociação; mas o FC Porto já mostrou que não há pressa.
3- Diogo Costa fica no Porto e reforça a liderança do projeto — algo que também fortalece a moral da equipa e a mensagem ao mercado.
Se alguém acreditava que 20 M€ poderiam sequer colocar a hipótese de saÃda em cima da mesa, a resposta dos dragões já garantiu que essa narrativa terminou antes de começar. Para os adeptos do FC Porto, é um sinal de firmeza; para rivais e curiosos, um lembrete de que alguns alvos simplesmente não se compram por impulso.
O que os adeptos mais querem saber
Haverá nova oferta? PossÃvel, mas apenas se for substancialmente superior.
Costa quer sair? Nada indica que sim — é capitão e peça-chave.
Isto fecha as portas para mais negociações? Pelo contrário: fecha portas para quem não fizer uma proposta à altura — e abre para quem venha com argumentos desportivos e económicos sólidos.
Resumo: o Galatasaray fez a tentativa — uma oferta de 20 M€ — e levou uma rejeição previsÃvel e imediata. Para o FC Porto, Diogo Costa é inegociável por valores irrisórios; para o futebol português, foi mais um episódio de “quem não sabe negociar, que não se meta”.