Norte-americanos ficam com opção de compra de 50% do passe do jogador, a troco de 1,1 M€
Em mais um capítulo inesperado do mercado de verão, o FC Porto confirmou o empréstimo do médio André Franco ao Chicago Fire, numa decisão que já provoca choque entre adeptos, dirigentes e comentadores.
A saída do internacional ou figura de destaque do plantel acontece num momento sensível da temporada e levanta inúmeras perguntas sobre a estratégia dos dragões.
André Franco vai prosseguir a carreira na MLS, mais precisamente no Chicago Fire, confirmando-se a notícia. O anúncio foi feito pelo próprio emblema americano, esta quarta-feira, numa nota oficial onde foram divulgados alguns detalhes do acordo com o FC Porto.
De acordo com o comunicado, o jogador português por empréstimo dos dragões, válido até ao final deste ano civil. O Chicago Fire salvaguardou também uma opção de compra de 50% do passe, a troco de 1,1 M€.
O anúncio oficial do clube chegou através de um curto comunicado nas redes sociais: André Franco foi cedido por empréstimo ao Chicago Fire até ao final da temporada 2025/26, com a possibilidade de opção de compra por parte dos norte-americanos. O negócio foi fechado nas últimas horas, segundo fontes próximas, depois de negociações relâmpago entre os dois clubes.
Nas bancadas e nas redes, a reação foi imediata — desde incredulidade a acusações de desrespeito à ambição do plantel. “É uma decisão que não faz sentido agora.
Precisávamos de estabilidade no meio-campo”, escreveu um adepto portista em comentários viralizados. Já outros seguidores tentaram ver o lado positivo: “Se houver margem salarial e um bom encaixe financeiro, pode ser inteligente.
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A direção do FC Porto limitou-se a agradecer o profissionalismo do jogador e desejar sucesso na nova etapa, mas fontes internas admitem que a saída foi motivada por “uma combinação de oportunidade desportiva para o jogador e ajustes de mercado” — palavras vagas que só aumentam o mistério em torno do negócio.
André Franco, médio com capacidade para construir jogo e aparecer nos últimos metros, era presença regular no plantel.
Com características técnicas apreciadas pela equipa técnica, a sua ausência promete obrigar o treinador a mexer no esquema tático: quem assume a criação? Será preciso acelerar a integração de um jovem da formação ou recorrer ao mercado?
Técnicos e olheiros do clube já são citados a apontar que a decisão poderá abrir espaço para uma contratação «splash» ou para dar mais minutos a talentos locais — mas nada foi confirmado até ao momento.