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Homem mata mulher por não aceitar separação — E Pedro Chagas Freitas reage: "Nojento, asqueroso"

Uma mulher, de seu nome Jusett Almeida, foi esfaqueada até à morte nesta quinta-feira, 6 de novembro, por um homem que não terá aceitado o fim do relacionamento. O crime, que já é o 26.º caso mortal de violência doméstica em 2025, está a chocar o país e provocou uma forte reação do escritor Pedro Chagas Freitas.

Numa publicação nas suas redes sociais, o autor classificou o ato como “abominável, nojento, asqueroso, cobarde, miserável” e lamentou que estes crimes continuem a acontecer diariamente. “Não vem de onde vimos; vem de quem somos”, escreveu, num apelo à reflexão e à empatia.

“Chamam-lhes crimes passionais. Não são. Não é a paixão que traz isto; é o ódio. O ódio nada tem de apaixonante. É a anti-paixão, a anti-vida, o anti-amor. O amor não mata, não agride, não faz doer, não é para ser sofrido”, acrescentou o escritor, indignado com o aumento da violência contra mulheres.

Pedro Chagas Freitas aproveitou ainda para apelar ao ativismo e à luta contra todas as formas de discriminação: “A misoginia, o machismo podre, o racismo, são o medo armado em bom, a cobardia armada até aos dentes. Temos de continuar a abraçar, a acarinhar e a dar ternura a quem amamos. O ódio odeia a ternura”, escreveu.

O caso encontra-se sob investigação e volta a colocar em evidência a urgência de medidas eficazes para travar a violência doméstica em Portugal.

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