Após a divulgação dos resultados oficiais da primeira volta das eleições do SL Benfica, Martim Mayer, cabeça de lista da Lista B, falou com a imprensa para fazer um balanço inicial. O candidato reconheceu o caráter histórico do ato eleitoral — que contou com mais de 85 mil sócios votantes — e elogiou a forma ordeira e democrática em que tudo decorreu.
Mayer salientou o “reforço de confiança” demonstrado pelos sócios em Rui Costa e destacou a aposta na continuidade do projeto. Reconheceu que o resultado da sua lista ficou aquém das expectativas e disse que irá analisar, em conjunto com a sua equipa, porque a proposta que apresentou não teve a recepção esperada entre os sócios.
Sobre a possibilidade de apoio na segunda volta, Martim Mayer afirmou que “hoje não é dia para isso”: pretende primeiro fazer o balanço do trabalho levado a cabo ao longo dos últimos seis meses. Admitiu, porém, que as suas ideias e projetos ficam disponíveis para quem os quiser aproveitar, reforçando que o seu objetivo sempre foi contribuir para o crescimento global do Benfica, com propostas de internacionalização em mercados como Suíça, França, EUA e Canadá.
Quanto a integrar uma direção diferente no futuro, Mayer deixou em aberto essa hipótese, lembrando que em muitos pontos do seu programa não se revia nas propostas de outros candidatos e que, por isso, essa integração pode ser complicada. Referiu também um sentimento de “desfavorecimento mediático” que considera ter condicionado a sua votação, mas recusou usar isso como desculpa, preferindo concentrar-se numa análise sobre o porquê do resultado.
O candidato terminou com uma nota de união: reafirmou o benfiquismo profundo que motiva a sua ação e a disponibilidade para dialogar com todos os intervenientes, sempre em nome do clube.







